"Trocar uma Vila Olímpica por uma arena monoesportiva, a um custo dez vezes maior... Deve haver alguma coisa errada."
Essa lebre levantada pelo Arquiteto e Urbanista Carl Von Hauenschild não tem despertado tantos interesses dos baianos, não. Não se sabe, se por descaso mesmo do nosso povo, normalmente dispersos, com os interesses ecônomicos/politicos, claro, por ver que nesse campo os resultados normalmente são mesmo os predefinidos pelo grupo que MANDA ou talvez pelo imediatismo que o tema sucinta. Fato é que os números e interesses são tão exorbitantes que terminam sendo absorvidos e tratados meramente como números e não como "money".
Descartar também 60.000 m3 de entulho, normalmente uma tremenda dor de cabeça em qualquer parte do mundo, ser tratado como tamanha simplicidade por aqui é de assustar ambientalistas, se duvidar, logo-logo o greenpeace desembarcará na Baia de Todos os Santos, certamente vai dar no que falar.
A licitação, como se sabe, só teve um concorrente... Por que terá sido?
Os estudos pelo mundo todo, demonstra que para se viabilizar um empreendimento dessa monta, são necessários pelo menos quatro grandes clubes jogando full time nesse magnânimo e por aqui, apenas temos dois pequenos/médios, que só um ou outro visita a elite do futebol brasileiro e nada demonstra uma melhoria nesse quadro, no máximo uma alternância de posições deve ocorrer eventualmente.
O Bahia corre sérios riscos de acabar - Se apenas um Clube, no caso o Bahia, ficar com o encargo dessa viabilização sozinho, pelo lado do futebol, certamente se afundará de vez, corre riscos até de exterminar-se, pois que não terá a capacidade de suportar juntamente com sua frágil torcida tamanha magnitude, lado a lado com a pobreza de um futebol que se ressente de Vale Show.
Isso ainda vai dar muito no que falar... Ah, se vai! Pode até ser que nesse primeiro momento tudo seja absorvido sem tantas delongas, mas a posterior teremos questões capazes até de uma inviabilização com prejuízos inimagináveis.