“Governo se nega a indicar membros da CPI do Metrô - A indicação dos deputados para formar a CPI do Metrô na Assembléia Legislativa, cujo prazo vencia nesta quinta, foi adiada para a próxima segunda-feira. Os líderes do governo e do PT se negarem a apresentar os quatro nomes a que têm direito.”
Qualquer cidadão atento as coisas da sua metrópole e adjacências percebeu que tão logo o Governo Lula se instalou em Brasília, após ter vencido as eleições em 2001, para o exercício do poder a partir de 2002, o Metrô de Salvador passou imediatamente para segundo plano.
Imediatamente após a ascensão do PT ao Governo Central, suspenderam-se os empréstimos junto ao BID voltados para investimentos em infra-estrutura no país, sendo a Bahia penalizada diretamente com essa medida política que visava impressionar o povo com superávit imediato desejado pela política da mudança. Assim logo de cara foram dois anos, 2002 e 2003, com as obras do Metrô completamente paralisadas, excetuando-se apenas serviços de manutenção... E o dinheiro escorrendo pelos ralos.
Também esperavam que um prefeito do PT, enfim ganhasse uma eleição em Salvador para fazer fluir as obras e levarem os louros da transformação. Não aconteceu. Nelson Pelegrino levou ferro mais essa vez. As obras empacaram e daí em diante uma bola de neve se formou.
O povo de memória curta nem se deu conta disso, mas a história contará. As academias num futuro menos opressor analisarão matérias especificas no campo da ciência política, pena que os prejuízos materiais são irreparáveis, mas a verdade é como azeite, dizia a sapiência de minha avó, sempre aparece.
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