domingo, 28 de fevereiro de 2010

Salvador Capital do Futuro

"Um mês depois de ter lançado o pacote de 22 projetos da Salvador Capital Mundial, o prefeito  João Henrique Carneiro (PMDB) segue sem revelar quem são seus patrocinadores. A TARDE apurou, no entanto, que a Fundação Baía Viva é uma das doadoras e é gerida por empresários do setor imobiliário, entre eles Carlos Seabra Suarez, ex-OAS. João Henrique diz que desconhece a ligação da entidade com o empresariado: “pode ser pura especulação”."



Vamos e convenhamos, querer agora barrar ou dar conotação negativa à participação empresarial quando parcerias nesse sentido são bem vindas, é um pouco demais, afinal, pelo menos, nesse aspecto só vemos aspectos positivos, afinal a iniciativa privada participa dos projetos da cidade bem diretamente, ou não? Isso é mais do que salutar, é o ideal, mas vamos aos poucos absorvendo o que há por trás disso tudo, se é , como no caso da urbanização do Imbuí, dor de cotovelo da política adversária ao prefeito, ou se ainda, os interesses empresariais vão além dos interesses da população. Como diz Bertold Brecht, temos que nos envolver, afinal a política é necessária à vida em sociedade, melhor, indispensável, e não tomar conhecimento dos fatos e negar-se a uma avaliação, ficando como lagartixa só balançando a cabeça em afirmações a joguetes do marketing político, de qualquer das partes, é alienação.



Se um projeto urbanístico não tiver interesses do empresariado não é realidade, pois que são eles os executores, ficando seus interesses com o lucro vinculados, pois que os melhores projetos advém de um íntimo comprometido. Melhor parar de vê negativismo em tudo que o adversário político tenta executar, para barrar sua ascensão, afinal isso é muito mais alienação do que republicano.

Pode até parecer ingenuidade desse blogueiro, mas prefiro inicialmente acreditar que os projetos anunciados pela Prefeitura de Salvador, venha para melhorar a vida da comunidade, do que querer barrar uma administração pública, atribuindo-lhe conotações negativas sempre, só para desagrega-lo perante o voto futuro. Sou dos que votam, não pela execução de uma obra, VOTO muito mais pelo contexto, pois entendo que fazê-las é obrigação do gestor, enquanto que sua não realização é incompetência ou vicio.

Ideais políticos preconcebido é preconceito dos piores, pois obstrui a livre análise e submete o idealista a interesses obscuros antecipados, trazendo no futuro uma sensação de ter sido usado e muitas vezes não se sabe nem por quem, aí só frustração. CUIDADO! O gráfico da chamada acima, se mau avaliado inicialmente transforma uma provável boa ação numa organização de quadrilha, o que é pior, aliena o mau observador. Por isso, parcos investimentos em educação e cultura.

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