quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Criada CPI para investigar MST

“Durante a sessão do Congresso Nacional realizada nesta quarta-feira (30), deputados e senadores fizeram a leitura do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigar o repasse de recursos públicos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com a leitura da proposta, caberá aos líderes partidários a indicação dos parlamentares que irão compor a comissão.”

“Durante a sessão, o líder DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), fez uma análise do papel da nova comissão. “Queremos que seja investigada a maneira como está sendo gasto o dinheiro público. Ninguém se coloca contra uma reforma agrária que leve emprego, oportunidade e renda ao homem do campo. Mas não é possível compactuar com uma reforma que é um braço avançado de um processo político partidário”, criticou Caiado.”


“Por meio de nota divulgada no dia 16, o MST disse que a CPI era uma "represália às lutas e à bandeira da revisão dos índices de produtividade" adotadas pelo movimento. O MST também disse na nota que o movimento era vítima de perseguição.”


Se o MST entende que uma CPI é objeto de represália e estão sendo vítima de perseguição, isso nos remete a imaginar que a cooptação e distribuição de recursos naquela instituição vem sendo feita de forma irregular, pois se as coisas estivessem de acordo com as Leis, uma CPI poderia, inclusive, apontar para a necessidade urgente de amparar os “desassistidos”, óbvio.

O que não se pode permitir no Brasil é que o Partido do Presidente use dessa sua prerrogativa e transforme o MST numa espécie de FARC – Força Armada Revolucionária Colombiana, no futuro. Uma coisa já é considerado como certa o MST já é um braço avançado do processo político lulista, por isso a CPI. Os incomodados provem que não é e fica o dito pelo não dito.

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