segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Lula, amansando o gado


"Lula pede ao povo que se mobilize em defesa do pré sal"
“No pronunciamento à Nação, Lula repetiu 14 vezes a ideia de que se o Congresso não escolher "o melhor (modelo) para o Brasil", a exploração das "gigantes jazidas de petróleo e gás do pré-sal" vai comprometer "o futuro de nossos filhos e netos", não vai manter a riqueza "nas mãos dos brasileiros" e não vai "trazer progresso para o povo". A palavra "futuro" foi usada sete vezes; "independência" e "nova independência", quatro vezes; "riqueza", outras quatro; além de ter usado três vezes o termo "soberania".”

A inquietação de Lula é completamente descabida e tem, na verdade tons desesperadores injustificáveis, pois que, o Congresso Nacional sempre esteve a serviço do poder executivo, à exceção quando da não aprovação da CPMF, que assaltava o bolso de todos sem um fim especifico justificável para a sua continuidade, nada mais que desagradasse ao presidente deixou de ser aprovada, não a toa que, inclusive, já se utilizaram até de MENSALÃO, espécie de pagamento compulsório para aprovação dos interesses do Planalto, quando eventualmente alguns deputados e senadores se rebelaram ou exigiram além da conta.

Diferentemente de Hugo Chaves, que se utilizou de outros meios e oportunidades para se manter a frente da Venezuela e vem conseguindo, a custo do empobrecimento do seu povo em defesa de estabilizar um sistema socialista na América, é bom que se diga, Lula, sabedor dessa completa impossibilidade desses arroubos pseudo nacionalistas, estando já os brasileiros ressabiados pelos mais de 30anos de ditadura recente, tenta de maneira diferente de seu colega venezuelano, muito criticado por aqui, promover uma comoção social em favor do poder majoritário, que ele representa, em detrimento do congresso nacional. Quero crer que a grave denuncia de fatos tão corriqueiros dos nossos vícios políticos, principalmente no senado, seja orquestração para em baixa estima ética, o congresso nacional ceder aos seus caprichos estadistas extemporâneo, as portas de uma eleição, visilvelmente desfavorável em 2010.

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