terça-feira, 22 de setembro de 2009

Zelaya se refugia na embaixada do Brasil


“Manuel Zelaya voltou ao país, clandestinamente, desafiando as ameaças de ser preso”


Já vou ha algum tempo sem comentar fatos políticos de grande relevância, principalmente nos níveis internacionais, mas essa volta de Zelaya alojando-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa ensejou-me comentar ainda que prematuramente, pois que, SEI, muita água ou sangue ainda vai rolar por sob essa ponte de discórdia.

Quando muitos interesses vizinhos sobre as relações internas de uma nação se aportam, quase sempre, alguns pretensos estadistas, nessas ocasiões, se apossam da façanha para realizar seus experimentos e assim se firmarem no seu próprio contexto interno. A comoção social, é sempre a ferramenta usada pelos oportunistas para firmarem suas posições. É o caso de Hugo Chávez, por exemplo, que via referendo conquistou mais mandatos sucessivos e vai impondo seu governo ao povo venezuelano, que faminto, assiste o governo municiar-se de armas excessivamente poderosas só para alimentar seu próprio ego, há muito condenável. Lembram de Hitler?

Plebiscito extemporâneo tem sido a ferramenta mais comum desses tempos mais modernos das Ameriacas, para tanto vão fechando espaços de mídia mais atentos. Mais das vezes, assim como os famosos e odientos golpes militares, esses plebiscitos conquistados, são sob condições especiais de misérias.

Claro que um povo civilizado como o brasileiro amadurecido, não vai concordar com golpes militares, mas claro também está que estes plebiscitos, como os que foram feitos na Venezuela de Hugo Chávez, como o que se cogitou fazer mais recentemente por aqui e como o que Zelaya já ensaiava em Honduras, antes de ser deposto, são tudo a mesma coisa, se não na prática, mas teorizadas nos gabinetes. Sempre visa impor o poder indefinidamente
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