sexta-feira, 26 de junho de 2009

Wagner em Cachoeira, atrás do tempo perdido


Quando instalou simbolicamente seu governo em Cachoeira, Wagner buscou a notoriedade que não vem conseguindo ter como Governador de um estado tão afamado como a Bahia. Ação possivelmente bem simples, talvez, lhe tivesse dado o ganho de qualidade que seu governo não tem conseguido até aqui, como por exemplo, ter realizado conjuntamente em PPP as obras da BR 324, coisa simples de fazer. Por que, quase tres anos de seu governo não foi capaz de avançar? Não entendemos, sequer concluiu decentemente a licitação ainda.

O governo Wagner como ele mesmo já disse, prima pelas realizações imateriais. Instalar simbolicamente o seu governo em Cachoeira, pra ele, foi bem mais importante. Nada contra o fato em si, afinal a independência da Bahia, de fato, precisa ser mais bem historiada pelo Brasil afora, não se reclama dessa jogada de markeng governamental, afinal é de direito, reclama-se sim da morosidade do estado nas realizações mais concretas. É preciso que se faça política, o povo não reclama disso, mas que paralelamente às ações assim, práticas continuem acontecendo, afinal o povo votou foi objetivando o mandato imediato e não no mandato futuro.

O documento que Geddel entregou a Wagner, dando conta das agruras e ineficiência administrativa do seu governo, não passa de politicagem pura, mas tem espaço pra isso sim e como tem! Geddel o fez para colocá-lo na berlinda e Wagner leu sim e como leu, mas antes de dar guarida, vai mesmo é jogá-lo na privada, afinal ali certamente não contém nada de novo.

Demonstrar a desimportância do tal documento era prevista, mas ignorar a importância do PMDB para a sua continuidade no poder, não foi estrategicamente correto, melhor, Wagner não estar confortavelmente aparelhado para ações assim, afinal, talvez nem mesmo sua candidatura passe pelo seu crivo, pior se ignorar a importante aliança feita em 2006 na Bahia e no Brasil, praticamente por isso, esteja hoje governado a Bahia.

O sentimento que fica dessa relação PT x PMDB, é de que eles não aceitam, entre si, o tamanho de cada um, melhor, não sabem o tamanho deles, um em relação ao outro, se sabem, tentam minimizar a do “aliado” e com isso outras frentes avançam e como avançam.

“(...) O tempo passa e com ele caminhamos todos juntos sem parar, passado que se foi (...)”

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