sábado, 7 de novembro de 2009

Eternos coadjuvantes

“A torcida tricolor, como de costume, fez seu papel. Bateu nesta sexta-feira, 6, o recorde de público na Segundona, mesmo com o Bahia brigando para fugir do rebaixamento. Compareceram 31.146 pagantes (marca anterior era do duelo com o São Caetano, de 30.390), que viram o empate, em 2 a 2, com o Fortaleza.” Fonte: http://atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=1273150

Apesar de tudo isso, da presença sempre maciça da torcida tricolor, não se vislumbra melhoras substanciais na Equipe e isso se estende para os demais Times do norte nordeste, mesmo os que agora seguem ainda na primeira divisão. Sempre vamos configurar presença de público excepcional, mas isso não se traduzirá tão cedo em ganhos que pelo menos venham se equiparar aos Times do sul sudeste, é fato! Enquanto não podemos nos vangloriar dessas excelências, vamos pois, analisando e mesmo sabendo ser inferior nisso, seguindo participando, afinal desistir não soma e não satisfaz.

Essa coisa de ex-jogador de futebol virar técnico ainda não me convenceu completamente, salvo, é claro, alguns mais especiais, os que alisaram o banco da ciência buscando subsídios para se completarem, o contrario, o que vimos são um bando de xibungos que exerceram alguma liderança em campo e por isso terminam se intitulando “professor” e mais das vezes vem mesmo é causando muitas vítimas nas suas andanças entre um time e outro.

Escalar Leo Medeiros ao lado de Hernani é provar não entender absolutamente nada de desenvolvimento tático, técnico e principalmente fisiológico, se obteve até aqui alguns resultados positivos por aí, esses foram casuais e raros.

Não se observa o Time, (listas de jogadores) do Bahia, como profissionais sem qualidade para disputar Série B do Campeonato Brasileiro, muito pelo contrario, tem Clubes bem à frente da pontuação do tricolor baiano que são bem menos qualificados nominalmente.

Há muito mais erros estruturais do que erros de contratação em si, inclusive, a saída de Gallo foi o maior erro de todos. O segundo maior erro é institucional, não temos como reparar de imediato: Trata-se de Diretoria. Elas são imexíveis e ainda assim nada, vai nos garantir eficiência nas eventuais substituições, pois que em geral são movidos por interesses tantos, que sob pressão, sempre cedem em prejuízo de qualquer planejamento que se faça. Sendo a radicalização a satisfação maior em detrimento de ajustes simples aos previsto cientificamente nestas ocasiões.

Aproveitando os acertos, que foram poucos, mas mesmo assim se eles forem bem aproveitados e mantendo-se o Bahia na 2ª Divisão de 2010, pode ser que o tricolor volte à 1ª Divisão, mas ainda assim, as questões estruturais não serão resolvidas tão cedo, nem na Bahia nem no norte nordeste, que a seguir nessa toada (desígnios estruturantes do futebol brasileiro) é bom nos acostumarmos a ser mesmo de nível inferior, com eventuais passeios na elite para massagear nosso ego.

Um comentário:

Albenes disse...

Essa conversa está me cheirando a despeito, analise o seu time sem secar os outros. Hoje o Nordeste se orgulha de ter um grande time na elite do futebol nacional, e esse time é o Vitória, e na próxima temporada provavelmente teremos o Ceará também honrando o futebol nordestino, o "grande Bahia" de outrora já acabou e só existe na mente de torcedores saudosistas como você, o que existe hoje é uma massa falida e que tudo leva a crer, tem poucas chances de se reabilitar.

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Uma pessoa moderna, dinâmica e torcedor fervoroso do Esporte Clube Bahia.