quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Governo Wagner pune "aliados" infiéis

"O inquérito da Polícia Civil baiana sobre a investigação para desvendar um suposto esquema de corrupção na concessão de linhas de transprte rodoviário intermunicipal na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) cita entre os envolvidos o nome do presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro da Integração Nacional, Geddel vieira lima." (ATardeonline)

Muito tse em feito comparações do atual sistema de governo brasileiro numa associação com a ditadura militar que se instalou no Brasil a partir de 1964 e invadiu três décadas sucessivas. Não à toa! No entendimento do cidadão comum uma interrogação incompreensível. Por quê? O que tem uma coisa em relação à outra? A principio nada, não no modus operandi, mas tem tudo haver na finalidade, apoderar-se do poder indefinidamente. Se na ocasião da tal ditadura o método foi às armas, agora numa era mais tecnologicamente aparelhada outros meios de apreensão da consciência do cidadão vão sendo testada e aperfeiçoada.

Fato é que nunca se viu governantes mais assustados com a possibilidade da troca institucionalizada de mandatários do que os atuais. Por conta dessa possibilidade vão trilhando formas de perseguições as mais ignóbeis possíveis. Infelizmente ou talvez felizmente, a corrupção virou norma no Brasil. O tal 10% cobrado em todos os serviços públicos contratados virou normalidade. Tanto é assim que para se livrar dos desafetos oferece-se a isca e depois se puxa o anzol, fisgando os que não se ajustaram completamente de forma a se garantir governabilidade, ou pela corrupção ou pela prisão.

Há muito se alardeia por aí a importância do PMDB no cenário das composições políticas capazes de eleger qualquer um. O PMDB tem abdicado do cargo maioral, mas mais das vezes tem sido muito mais beneficiado do que se o titular da pasta fosse, tanto no cenário nacional como no cenário estadual e em alguns casos municipais também. Descobriu-se ser mais importante atuar como coadjuvante do que como ator principal. O coadjuvante não precisa carregar a responsabilidade direta, mas a recompensa quase sempre acontece, tanto assim que mesmo levando chibata no lombo permanecem, ao fim, fieis aos seus “algozes”.

Geddel na Bahia é o fio da navalha, segundo conhecidos cientistas políticos não têm capacidade de levar o governo baiano sozinho, mas para o lado que pender leva o aliado. Wagner e o PT baiano têm demonstrado não acreditar nisso, por isso, perdeu o palácio Thomé de Souza e ameaça perder também o palácio da Aclamação, tudo por conta de terem assimilado excessivamente os métodos da ditadura militar, se não pelas armas, pelas escutas e gravações “clandestinas”. Clandestinas! Por que clandestinas? Por que só ouve uma banda, na outra é surda, por isso que muitos dos “aliados” já vão pondo suas barbas de molho, pois que se sabe preterido e na primeira curva mais acentuada, cai.

A legenda do PT é como mandacaru quem se encostar por lá mais cedo ou mais tarde vai sair furado, mas ainda bem que esse fio da navalha vem sendo o divisor de águas, é ele quem protege o Brasil, o contrario já teríamos virado uma república bolivariana também.

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