sábado, 28 de novembro de 2009

Pernambucanos inconsequentes ou baianos burros?

Quando todos enfim, já começa a dar sinais de cansaço sobre o tema Arena BA-VI, a tal Arena Salvador em Lauro de Freitas, eis que me animo a comentar novamente sobre a celeuma. E quem de fato me fez tomar essa iniciativa? Paulo Carneiro, pois que quando em seu comentário, ontem, 27, após o jogo de encerramento da Série B para o Bahia, quando de chocolate ganhou novamente dos goianos, três a zero, fechando o insucesso de 2009 com chave de ouro, instigado por um torcedor no rescaldo da TUDO FM 102,5, sob comando de Pimenta, um espécie de Bocão mais ponderado.

Outro que me levou a rever meu posicionamento a exemplo de Paulo Carneiro, de não mais moderar-me nestes comentários embrionários foi FRANCIEL CRUZ, irreverente torcedor rubro negro que muito bem ilustra os links laterais do Blog do meu amigo Dalmo Carrera do futebolbahiano.com.

Pesando um e outro comentário e desde logo me posicionando como torcedor do Bahia, já vou torcendo para que a tal arena maldita não seja tão somente um blefe. Primeiro pelo grito de independência que entendo urge na nação tricolor em relação ao estado, velha demanda que há muito vem atravancando o progresso tricolor, pois que, virou sem teto oficial e hoje todos torcem para assim continuar, ou seja, viver sob o julgo de Bobô e companhia num estádio governamental para servir de chacota, situação indispensável aos torcedore/políticos baianos e aos “inimigos” do Barradão. Por isso, e não só por isso, o Bahia deve bater pé-firme e fincar suas bases nessa Arena com ou sem o co-irmão, sem, bem mais interessante.

Como torcedor, vou esperando que a indignação de FRANCIEL CRUZ e tantos outros da torcida rival se avolume a ponto de impedir ou inviabilizar esse consorcio, de forma a de fato não se concretizar, mas não por conta da Arena da Fonte Nova, dessa entendo que o Bahia também tem que se livrar assim como os rubros negros esperam continuar pelas bandas de Canabrava, mais muito mais por querer uma construção independente nem que apenas 30 mil pessoas seja a carga máxima almejada, já que para publico maiores certamente não radicalizaremos e jogaremos na Arena da Fonte ao contrario do Vitória que a teme como o diabo tem medo da cruz.

Sem muitos subsídios técnicos capazes de acertadamente opinar, vou indagando via comparações entre o Estado da Bahia e Recife. Por lá já existem três praças esportivas, muito embora sejam de qualidade duvidosa, mas existe. Estão viabilizando a Arena Recife na vizinha Olinda, uma cidade assim como Lauro de Freitas e nem por isso o Náutico deixará de construir mais uma Arena na Capital pernambucana para 30 mil pessoas, a pergunta que deixo no ar, é: Por que eles podem e os baianos
não podem. Serão os pernambucanos inconseqüentes ou os baianos ‘burros’?

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