Presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, considera legítima participação de Lula em campanhas. Britto ponderou, no entanto, que não pode haver 'causa e efeito' em relação à manutenção ou não de programas federais se o candidato apoiado não vencer. O presidente da República, assim como o governador, o prefeito, todo o chefe do Poder Executivo tem o direito de participar da campanha eleitoral. O que não se pode é fazer o atrelamento umbilical, uma relação de causa e efeito, disse o presidente do TSE. O presidente dizer que se tal candidato não for eleito, tal e qual programa de governo será desativado ou não será implementado. Esse vinculo umbilical entre programas de governo de âmbito federal e tal eleição de determinado candidato é que tem sido alvo de censura por parte da Justiça Eleitoral, acrescentou Britto, após balanço da campanha Eleições Limpas pelo Voto Consciente. Ayres Britto disse ainda ser 'legítimo' que o prestígio do presidente Lula seja utilizado por vários candidatos. Segundo ele, o que não pode haver são excessos. 'Os excesso e abusos serão apreciados caso a caso pela Justiça Eleitoral, afirmou o ministro.
(Com informações da Agência Brasil)
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