quarta-feira, 11 de março de 2009

Lula mentiu. E agora, como fica?

O que não se faz pelo poder, hein? - Quando distúrbios financeiros começaram a espocar mundo afora, nosso presidente de forma irresponsável veio a campo, ávido por manter-se no poder, dessa vez, elegendo um seu corregilionario petista e nos enganou descaradamente. Falou de marolas, contou piadas em manga de camisa, vestiu macacão da Petrobrás, anunciou novas jazidas do ouro negro, declarou querer tomar banho no petróleo do pré-sal, enfim, muito satisfeito pregou a gastança ao contrario de outros mandatários mundiais que pregavam a prudência, mesmo estimulando a fé para enfrentarem a crise que inevitavelmente já batia a portas de todos.
Agora a marola empírica do presidente transforma-se de uma hora para outra no dizer da FIESP – Federação da Indústria do Estado de São Paulo, no segundo país mais prejudicado nesta crise internacional se comparado com vários outros, ou seja, dentre as potencias mundiais, antes declaradas como falidas pelo nosso economista tupiniquim, Luis Inácio, como Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, México e Coréia, fomos nós o que mais retração apresentou no PIB, em outras palavras o que mais empobreceu nesse processo.
O recente estudo apresentado pela FIESP desmascara Lula e prova que ele, não foi nem um pouco ético com o seu povo, só pensou no poder a qualque custo em detrimento da população. Que pena! Nosso herói está morrendo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado,

O que voce acha que o Presidente deveria fazer? Logo de cara dizer que a crise era grave e que as pessoas economizasse??? Aí, a crise e as demissões já teriam batido à nossa porta em meados do ano passado! Fui a várias palestras sobre a crise, uma inclusive com um Doutor em Economia da UFBA e todos diziam a mesma coisa. Quando voce assusta a população, a crise se antecipa.

Fredson

Rui Carvalho disse...

Caro Fredson,
Quando escrevo que nosso herói está morrendo, o faço de forma simbólica e não desejoso do fato, em forma literal...Não, não é isso!
O faço sempre observando o contexto histórico de tudo por que tem passado nosso povo, desde quando me inserir como homem politicamente conscientizado, não mais e muito preocupado com isso em ser mais um dentre a massa de manobra, tão somente desejoso ou não do sucesso ou queda de personalidades, como Lula, Dilma, Fernando Henrique, Serra, Aécio ou o raio que os partam, como se diz lá no meu sertão de sol escaldante e abandonos sociais programados.
O fato é que Lula e Dilma são os que representam o poder por ora e como se espanhol fosse quanto aportam em outros mundos dizem: Há governo, sou contra! E frente a tantos enganos e desenganos vividos desde 1964 é que digo: Nossa história política muito pouco tem evoluído, tão somente os modus operandis se alteraram de lá pra cá de um governo para outro. Portanto ‘o nosso herói está morrendo... Sim!’ Isso muito mais representa a decepção vivida por conta de fatos e expectativas pontuais. Num tempo as armas fizeram a vez, noutros tempos, como agora, a falta de massa crítica incapazes de maiores percepções tem sido o alvo e por aí as mazelas se consagram cada vez mais, tal qual, e com o mesmo efeito devastador, talvez mais.
Não me regozijo da crise, para sacrificar os governantes atuais, como entendem ou disseminam essa idéia, alguns em relação a todos que de alguma forma se opõem aos ideais do governo... Alías, como antes se regozijava, os atuais, durante as crises enfrentadas por FHC nos seus oito anos de mandato, lembra! Foram, se bem lembrado, sete crises financeiras pelo mundo afora e também por isso, naquele tempo, só em apenas duas oportunidades o PIB se mostrou positivo, justamente em anos de economia mundial mais estável e nem por isso houve condescendência com ele, FHC muito pelo contrario, nem poderia, até porque o seu governo não trouxe as mudanças radicais que nosso imediatismo exigia. Muito fácil foi bater até sangar, como sangrou, normal!
Durante a gestão Lula, felizmente, não enfrentamos, até então, nenhuma crise financeira mundial. Fácil sim, foi governar de forma conservadora, afinal pelo sofrimento vivido, qualquer migalha transformou-se em algo salutar, faltando seriedade para de fato consolidar a soberania dos famintos, muito pelo contrario, tais necessidades são barganhas cruéis que vem garantindo continuísmo, até que veio essa surpresa desagradável – CRISE FINANCEIRA. A rigor, a rigor, diríamos assim: A equipe de Lula não chegou a ser testada tecnicamente, quando surge a oportunidade, a sede pelo poder descaracteriza o herói, que desperta no sentido, de manter-se a qualquer custo e aí nos apercebemos todos que o herói pode sim ser substituído e tudo continuará como antes e assim vai a vida ciclicamente reformando o ambiente, até porque este herói, de fato nunca existiu!

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