Oficiais da PM querem a cabeça de César Nunes

A coluna tempo presente do Jornal A Tarde de hoje (19), dá conta de um enfarto ocorrido durante reunião de oficiais da Policia Militar. Um coronel, no auge do estresse, sofreu o piripaque. Tudo por conta dos desaforos do então Secretario de Segurança Pública, um estranho no ninho deste setor baiano. Imagine agora, como estão abaladas as estruturas da PM, que até aqui, engole em seco o tratamento desaforado, sem justificativas ainda plausíveis, já que até aqui, apenas meras especulações tem sido anunciadas sobre as licitações fraudadas, mais parecendo assuntos ligados a espionagem política.

Ao cumprir ordem judicial para prender o Coronel Santana, Cesar Nunes exagerou nos seus 'cumprimentos' quando acintosamente provocou excessos, principalmente ao engrossar a voz e exigir tez submissa e uso de algemas frente a familiares e subordinados. Humilhou o coronel, como homem publico, pai, marido e militar de relevantes serviços prestados à Bahia e por conseguinte humilhou a briosa corporação baiana também, para tantos agravos não há reparação política possível sem perdas. Para o caso, embora abstrato, dois corpos não cabem mais no mesmo espaço baiano - Cesar Nunes e a Policia Militar.

O governo Wagner agora se encontra entre a cruz e a espada, o tal secretário não será em hipótese alguma tolerado, nem pela Polícia Militar nem na própria Polícia Civil, já que o ineditismo de sua presença em detrimento de outras preferências desafia a estrutura da segurança pública quando, inclusive, até medalha de mérito, antes concedida a pedido dos aquartelados é cobrada de volta, significando o rompimento definitivo dentre as instituições, só reparada, é claro, se o governador agir rapidamente dispensando o tal arrogante com cara de debiloide.

Se as prisões dos coronéis trouxeram, como apontou pesquisas, ganhos midiáticos na sociedade, pró Wagner, pode em curto prazo trazer prejuízos irreparáveis à sociedade e porque não, na construção de unidade política da base de apoio para 2010. Mais uma vez fica questionada a capacidade de liderança do governador Wagner, eis o problema!