segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguem


Aproxima-se a decisão final do campeonato baiano de 2009, campeonato que vem nessa década, com uma vantagem excepcional do Vitória, dada, é claro, ao ostracismo e desmando da Diretoria do Esporte Clube Bahia, aliada a uma constante queda de braço dentre seus sócios e torcedores, situação esta ainda frágil, mas contornável, por ora, resumindo-se numa falta de estrutura que tem resultado nos recentes fracassos, aliado, é claro, a subida de produção do seu rival, que mesmo tênue, tem sido suficiente para desbancar o tricolor.
É inegável a tendência de recuperação no Esporte Clube Bahia, o atual presidente, o Deputado Federal Marcelo Guimarães Filho, tem conseguido, até aqui, unir forças de forma que os desagregados tricolores buscam agora recuperar o tempo perdido. O Fazendão, antes relegado às traças, já respira outros ares, seus campos de treinamento estão sendo paulatinamente recuperadas, sua hotelaria dignificada e a divisão de base, completamente reformulada, desde a dispensa de jogadores de qualidade duvidosa à formação de novas categorias, além de ter toda a estrutura qualificada para, quem sabe, voltar a brilhar no cenário nacional.
Dessa vez, ainda que resistido às pressões, para uma reestruturação radical, de longo prazo, vai à atual Diretoria insistindo e apostando no potencial de sua torcida, para, sem precisar, ressurgir das cinzas exatamente, o que seria muito difícil e constrangedor, partir do ponto atual e alavancar um novo Clube, possível se, principalmente, levantar o título baiano de 2009, que, embora não seja de grande valia, por conta da fragilidade dos adversários atuais, dará a agremiação uma nova dinâmica para enfrentar o próximo campeonato brasileiro da série B, em condições de atingir os objetivos, ascender à primeira divisão novamente.
Todo cuidado é pouco nessa hora, existem sim, de fato, ainda grandes articulações minando as forças tricolores, desde imprensa à política partidária. Essas coisas não podem ser desprezadas. Mesmo que achem que estamos vendo chifre em cabeça de cavalo, é de bom tom, resguardar-se para depois não chorarmos o leite derramado, porquanto que medidas extremas devem ser adotadas para permitir uma lisura no contexto final dessa campanha, de forma que árbitros como Rosalvo da Silva Mota e Lopo Garrido, sejam mantidos à distância das decisões finais, pois que, sabidamente, tendem a prejudicar o Esporte Clube Bahia.
Deve exigir o tricolor de aço, uma arbitragem além fronteiras e não tão controladas pela suspeita Federação Baiana de Futebol, vide é claro, ao seu TJD que bem recentemente pôs na berlinda toda a arbitragem baiana, quando suspendeu excessivamente arbitro que errou no jogo do co-irmão numa decisão inédita até aqui, mesma ocasião em que suspendeu jogador do Bahia e deixou de julgar expulsão de jogador do principal adversário, arquivando processo, inclusive. Essas ações por si só, denunciam tendências viciosas que podem comprometer todo o esforço do Bahia de se reafirmar no cenário baiano e brasileiro.

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