O encontro ontem, segunda-feira (18) do PMDB baiano para definir a posição do partido em 2010, não deixou dúvidas: O ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, já fala como candidato ao governo do estado nas próximas eleições. Mas, isso não significa ainda uma ruptura com o PT, Os partidos permanecem ainda aliados nos níveis estadual e federal, muito embora no seu discurso, o ministro sinalizou para os prefeitos do PMDB baiano que a candidatura própria do partido ao Palácio de Ondina é favas contadas. Outros encontros acontecerão pelo interior afora e só ao final haverá um enunciado de fato, foi o que disse, em síntese e de forma bem política de ser acrescentou; “Vou para onde vocês (o partido) disserem que eu devo ir”. O discurso de Geddel foi muito aplaudido e teve um especial teor crítico sobre como o governo de Wagner conduz a Segurança Pública, a Saúde e a Educação, mas perguntado se isso significaria uma ruptura, desconversou: “Isso ainda está indefinido”, mas garante, “pelo tamanho e a representatividade que temos, não podemos ficar à mercê da decisão de outros partidos.
Durante o evento, os militantes do PMDB responderam a uma pesquisa elaborada pela Fundação Ulisses Guimarães sobre quatro cenários distintos para 2010.
A aliança com PSDB e DEM, encabeçada pelo ministro e alinhada com José Serra no plano nacional, ganhou disparadamente, com 56,13%. O restante se divide entre apoiar Jaques Wagner (17,5%) ou a candidatura de Geddel junto com a do PT à presidência (20,1%). (Com informações do CORREIO)
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