terça-feira, 5 de maio de 2009

Revista Placar reduz a classificação do Campenato Baiano


Parece que enfim alguns sabichões descobriram a pólvora baiana, ou seja, que a queda vertiginosa do Bahia nessa década principalmente, trouxe um prejuízo muito grande ao futebol baiano. Que a atual hegemonia, rubro negra, no nosso campeonato, se da muito mais pela fragilidade estrutural do Bahia e que ou o Bahia se recupera ou afundaremos de vez, inclusive, o Vitória, o maior campeão da atualidade por aqui.
O presidente da FBF ao tomar conhecimento das conclusões dessa acertiva, dos especialistas, tenta rebater as conclusões óbvias, mas é fato que os sucessivos títulos conquistados pelos rubros negrinos nestes últimos anos, muito mais se deu pela fragilidade do Esporte Clube Bahia do que por méritos do Vitória.
Assim concluiu os especialistas da Revista placar, sobre essa discrepância: “O Vitória não está fazendo muito mais do que se esperaria de um clube grande de Salvador. Quem deve, e deve muito, é o Bahia. Não consegue voltar para a divisão principal do País e bate pino no Estadual. A queda do clube de maior torcida no Nordeste provocou a decadência da competição”, afirma.
O mais estranho dessa revelação da revista Placar, não foi o anuncio em si dessa queda baiana no cenário nacional e sim, porque será que os baianos, não vem se apercebendo disso?
O time de Canabrava, apesar dos títulos recentes, se encontra no momento sem um patrocinador de ponta e quando teve esse patrocinador, o mesmo exigiu a presença do Bahia, para um patrocínio conjunto, mesmo o tricolor na segunda divisão e isso sem nenhuma vantagem financeira do Vitória por estar na primeira divisão.
Um exemplo bem atual, novamente ocorreu bem recentemente, nas negociações para as transmissões da final do campeonato baiano, quando o Bahia, apesar de tantos anos de fila, foi quem puxou a negociação, enquanto o rubro negro, comodamente, aceitou a primeira oferta da Record, numa atitude vergonhosa, pois que, sacrificou sua negociação em função de criar factóides negativos para o Bahia frente a sua gloriosa torcida e ao final amargou taxas mais inferiores do que as do tricolor,.

Nunca é demias lembrar que o próprio Ednaldo, presidente da FBF, interferiu a favor do patrocinador com insinuações vergonhosas de que o Bahia exigia além do merecido, em nada contribuindo nas negociações para a transmissão do jogo da final do campeonato baiano, muito pelo contrario, suas entrevistas diminuiam o tricolor quando lembrou que "eticamente não posso falar nada, pois que, o Bahia 'também' é um filiado". Uma vergonha esse posicionamento!
Sérgio Xavier da revista Placar acrescenta: “A visibilidade do Campeonato Baiano caiu muito, em relação ao catarinense, paranaense. No Pernambucano, por exemplo, o nível de competitividade é muito forte. Dois clubes na Série A (Náutico e Sport). Aqui, falta isto. Ao meu ver, o Bahia tem que reagir, inclusive para ajudar o próprio Vitória do ponto de vista de patrocínio, merchandising, etc”.
Em seguida, o jornalista confessa: “Tanto que Placar considerava, há uns três anos, sete Estaduais como “grandes” e merecedores de peso 2 no nosso prêmio Chuteira de Ouro para a artilharia do Brasil. Os demais estaduais levam peso 1. Estavam nesse primeiro time o paulista, carioca, mineiro, gaúcho, paranaense, pernambucano e baiano. Os goianos e catarinenses começaram a brigar com a gente argumentando que tinham equipes na Série A, que seus estaduais não tinham nível técnico pior do que o Baiano. Tinham razão. Rebaixamos o Baiano ao peso 1, esperando que o campeonato volte a ser relevante no País. Hoje não é”, concluiu.

Um comentário:

Anônimo disse...

De tarde vamos publicar sue artigo, se me permitires. Tá muito bom!

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