sexta-feira, 1 de maio de 2009

Olhe ela ai, de novo!

A promotora do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Dra. Rita Tourinho, segundo circula por aí, sobrinha de Rodolfo Tourinho, importante conselheiro do Esporte Clube Vitória, deveria considerar-se impedida de atuar nos casos que envolvesse o Bahia, por conta das emoções vinculantes entre as duas agremiações esportivas rivais na Bahia. Ao contrario disso, a dignissima douta, parece, faz questão de atuar em todos os casos que punem a Nação Tricolor. Dessa vez, contrariando liminar, considerou irregular a administração das cantinas do estádio de Pituaçu pelo Esporte clube Bahia, pior declarou isso em emissora de rádio declaradamente detratora das coisas do Fazendão.
Exige a douta, licitação pública para a exploração desses equipamentos, o que, a revelia da Lei questionamos, por conta de alguns fatores implícitos nas relações do mandante do jogo com o proprietário do estádio, vejamos:

  1. Na hipotese da dissociação das cantinas com o mandante do jogo, o Bahia, quando houver lançamento de produtos adquiridos nessas tais cantinas ao campo de jogo, por torcedor mau educado, de quem seria a responsabilidade do ato? Do cantineiro que negociou o tal produto ou do Bahia, mandante do jogo. De acordo com o estatuto do torcedor essa responsabilidade é do Bahia. Por isso, inclusive, pode vetar o tal comercio, se outros cantineiros lá aportarem, sem a devida confiança do tricolor. Pergunta-se: Como se viabilizaria a relação comercial com outros licitantes, sem a previa autorização do Clube envolvido?

  2. Outro item peculiar e não menos interessante, diz respeito a proibição de venda de bedidas alcoolicas nos estadios nas competições promovidas pela CBF. Pergunta-se: Na desobediência dos cantineiros, uma vez licitados a revelia do Bahia, quem responderá pelo ato ilicito?

Doutora Rita, dizem que o juiz não está preso à letra fria da Lei, isso sim, é certo. O que não é certo é procurar chifre na cabeça de cavalo.

P.S.

  • Na minha opinião bem particular, o Bahia sai debaixo desse imbróglio das cantinas, toma seus cuidados contra as divergências com o estatuto do torcedor, evitando punições futuras. Seria mais salutar e menos desgastante, deixaria essa rita, se pegando com a Sudesb, mas investiria todas as fichas no controle do acesso ao estádio (catracas e bilheteria) afinal a lei lhe faculta esse direito e é mais lucrativo.
  • De uns tempos pra cá, surgiu algo novo nas relações. Um tal de TAC - Termo de Ajuste de Conduta. Pronto! Façam mais um e resolvam a questão para o bem da sociedade.

2 comentários:

Anônimo disse...

boa Rui!

Anônimo disse...

Essa é a mesma que tentou interditar PituAÇO na seman desua inauguração, com ingressos vewndidos?????Rubro-negra enrustida!!!

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