Lula segredou para Chavez o desejo de presidir, ele mesmo, a Petrobrás

Como a Bahia tem esta coisa mágica de oferecer precedente para tudo, o presidente Lula se deu muito mal. Deve estar fulo da vida por ter vazado, eletronicamente (não desligaram o aparelho de tradução simultânea), e a imprensa, assim, pôde ouvir seus diálogos com o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e conhecer os seus planos para futuro próximo: eleger Dilma, presidir a Petrobras e rebaixar José Sérgio Gabrielli, atual presidente da estatal, à condição de seu assessor especial. Uma brincadeira. Mesmo assim, brincadeira ou não, o presidente ficou na incômoda posição de não interferir na CPI da Petrobras, na medida em que sonha tirando óleo em águas profundas, nas jazidas descobertas no litoral do Sudeste brasileiro, na camada do pré-sal. Como a segurança e o cerimonial de Lula não dirão que o erro foi da assessoria do governador Jaques Wagner, terão que engolir o sapo por checar os equipamentos de segurança, deixando os microfones abertos. Claro, foi uma gozação no puro estilo Lula. Clique aqui para ler a íntegra da coluna de Samuel Celestino publicada hoje no jornal A Tarde.