domingo, 26 de julho de 2009

É assim que se ganha do Vasco, fica a lição.


O Bahia ontem (25), meu aniversário, 57 anos, graças a Deus, abateu o Vasco da Gama do Rio de Janeiro. Mesmo com alguns convivas especiais em casa que ficaram nos preparativos da festa de logo mais à noite, fui ao Pituaçu ver o tricolor vencer por dois a um, num jogo típico do velho Bahia de antigamente, onde pra vencer nem sempre precisava ser o merecedor técnico e sim, apenas, a sintonia entre os que jogam em campo e os que jogam das arquibancadas.

Não poderia ganhar presente melhor dessa vez, não só pela vitória no velho estilo do meu tricolor, no finzinho da partida e com tudo adverso, a torcida jogava junto assim mesmo, tomava um à zero, os jogadores ansiosos erravam, mas os tiros de cem metros rasos dados eventualmente por Nadson nos dava esperança, o moço, veio com ânsia positiva, quer mostrar que pode mais, notava-se no seu posicionamento essa determinação, embora ainda não pudesse demonstrar mais até por conta da situação de jogo também. Pudera... Quem mandou ACM Neto falar besteira sobre o moço oriundo de Canabrava, toma moleque, aprenda a se calar para não dar coro aos bocões da vida, que torcem contra o Bahia para manter seu Time na evidência.

O JOGO - O primeiro tempo foi de um jogo bastante equilibrado, sendo que o Bahia começou melhor, mas aos poucos as coisas foram se nivelando. O Vasco batia muito e assim ia cozinhando a partida. O juiz do jogo errava muito, invertia muitas faltas sempre contra o tricolor, mas nada que não pudesse com mais determinação ser superado, pois que terminou a primeira etapa com zero no placar, mas o time carioca já contabilizava cinco cartões amarelos contra apenas um do Bahia. Eles paravam o jogo no pau.

Veio o segundo tempo e o Bahia mostrou um velho defeito, parecia um time assustado com o décimo segundo jogador, nem os mais otimistas esperavam reação tão positiva da torcida do Bahia comandada pela BAMOR, dono da festa, assim alguns jogadores perderam ritmo e tentaram se esconder do jogo, como a querer preservar-se e quando participava quase sempre errava tamanha ansiedade. Foi o caso do garoto Marcos, sentiu o peso do manto sagrado, nem parecia o garoto de outras partidas atrás. Nada não, quando a sintonia é afinada, não tem como não da certo.

Numa bola perdida, justamente por marcação frouxa do garoto Marcos, veio à jogada que culminou no gol vascaíno. O time se abateu e caiu seu ritmo em campo, não conseguiam concatenar as jogadas e chegar mais ao ataque, pior veio a expulsão do nosso pitbull Leandro. A coisa ficou muito feia a partir daí, antes Léo Medeiros já tivera sido inserido na partida, entrou no lugar de Elton machucado, se no primeiro tempo, quando entrou, não tinha conseguido melhor participação na partida, no segundo tempo, quando a situação tinha ficado mais adversa, ele mostrou na sua lucidez e categoria que é chegada a hora de firmar-se definitivamente no Time, acionava os contra-ataques com passos longos e certeiros em direção a Nadson de forma a conter o ímpeto do Vasco ir pra cima do Bahia.

No meio dessa adversidade toda, num escanteio, obtido numa jogada cavada por Reinaldo Alagoano que forçou em cima do zagueiro vascaíno, Léo Medeiros se apresentou, parecia cena já protagonizada antes, a torcida levantou-se, pressentia o gol. Leo partiu pra bola numa convicção sentida de longe, fez o cruzamento perfeito para a antecipação do melhor zagueiro dentre as quatro divisões do nosso futebol, Nem, que botou a gorduchinha pra fazer chuá... Bola na rede, gol do Bahia, empatada a partida.

Ainda assim o Vasco continuava melhor, afinal jogava com um a mais, pior para o tricolor. O Vasco tinha o seu melhor jogador no banco de reserva e lançava a campo, Carlos Alberto, queria a vitória, que antes tinha lhe parecido impossível, seu sonho custou-lhe caro, o Bahia não aceitava a sua superioridade numérica e técnica, tentava reagir e para tanto Nadson, era constantemente acionado por Léo Medeiros e o moço mostrava que era possível, até foi punido pelo cartão amarelo do arbitro trapalhão, ainda assim, a exemplo de Reinaldo Alagoano, Nadson também forçou em cima do zagueiro vascaíno e descolou o escanteio salvador.

Dessa vez que foi para a cobrança foi Alex Maranhão, improvisado na lateral esquerda. Tentou a primeira... Quase Rogério marca, mas o goleiro cedeu novo escanteio, inverteu-se o lado, pressentir o gol, afinal no treinamento de quinta feira vira o Alex cobrar escanteios naquela posição de pé trocado, bateu com o pé bom, a canhota mesmo com a bola saindo do goleiro, mas nem tanto, foi o suficiente para Nem de novo se apresentar bem e definir a partida. Chuá nas redes de novo... Bahia dois a um, é assim que se ganha do Vasco, fica a lição.

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