sexta-feira, 3 de julho de 2009

Catiripapos no mesmo circo


Não a toa todo esse chamego pelos festejos do 2 de Julho, essa festa, nunca antes teve tão imerecida participação da politica partidária. Desde a vitória de Jaques Wagner em 2006, quando no primeiro turno desbancou o Democrata Paulo Souto. Um pouco antes talvez... já servindo de campanha essa data comemorativa da independência da Bahia, já servia de palanque para ensejar às insatisfações, por conta de toda essa mídia. abrindo espaços para as eleições, próximas. A substituição do nome do aeroporto pelo atual, serve até hoje de embasamento para versos e prosas, foi um tiro no pé, muito mais deu munição aos adversários do carlismo, do que homenageou o deputado baiano que empresta-lhe o nome do momento, mas será que nosso povo ta ligado nisso mesmo, ou é tudo tão somente munição para justificar posições, ou seja, será que as pessoas estão mesmo interessado se o Aeroporto é 2 de Julho ou Luis Eduardo, será que essa porqueira põe mesa?

Ora, a maior queixa, por conta de que, até nem deixam o velho ACM descansar em paz, já que até hoje os adversários norteiam suas conjecturas baseado no ramantico legado do velho senador, está no modo como cabeça branca lidava, nos momentos de estreasses com seus adversários, não dava refresco, quando não saia no braço ele mesmo, diretamente, sua milícia baixava o pau.

Pelo menos nesse mister de baixar o pau, seguem os atuais governantes da Bahia, imitando os do passado. João tomou ‘ovada’ e Wagner também teve as suas vaias. A ovada de João vieram, dizem, do Sindicato que controla a Guarda Municipal que om próprio João criou, mas que é controlado pelo PT, as vaias de Wagner, lógico, vieram de setores partidários do PMDB de Geddel e de João. A segurança de Wagner, mais eficiente, baixou o pau logo cedo, antes da aparição do ômi, a de João, falhou na estratégia, deixou a ‘ovada ‘ acontecer primeiro pra depois reagir, se deu mal, ficou mal na fita, deu na TV e tudo.

O fato em si é que o 2 de Julho, antes uma festa cívica, hoje é um circo e isso não tem nada haver com democracia. A marca 2 de Julho, dia da Independência da Bahia, está democraticamente corrompida e nem pra enganar mais serve. Serve sim para o povo rir dos palhaços que desfilam por lá atrás de notoriedade. Todos perdem! Alguns especialistas afirmam que não, é melhor ser visto e vaiado do que ficar de fora, melhor pois, se arriscar e ir, nem que pra isso tenha que trocar catiripapos no picadeiro.

Rui Carvalho

Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoa moderna, dinâmica e torcedor fervoroso do Esporte Clube Bahia.