Política ignara

Falar das agruras do senado não nos apetece muito, até porque o povo não está nem aí para esse tipo de desmandos no ambiente político brasileiro, não que por conta do povo não abraçar causas tão complexas, elas sejam admitidas, não, não é isso. É que muitas vezes por nos apegarmos a temas tão mais corriqueiros, outros interesses ficam camuflados, justamente, escondendo realidades bem mais perigosas para a soberania da nação, como por exemplo, o uso da estatal – PETROBRAS – para alimentar ONGs, corruptas, que invariavelmente não prestam constas devidamente, desviando dinheiros para tantos fins escusos e proveitos próprios de seus gestores, principalmente para consolidar a cultura ignara no seio do povo, para mais tarde, beneficiar-se politicamente dessa falta de conhecimento, o famoso, apagar o sol com a peneira, impossível realização, mas sempre tentada, afinal, sempre há indivíduos, por uma razão ou outra, a aplaudir tais atos, principalmente um povo que carece de bolsa família para sustentar-se.

O que seria mais prioritário, dar ênfase à possível quebra de decoro do presidente do senado José Sarney, por ter mentido, naquela casa sobre, ser ou não ser integrante da administração da ONG que leva o seu nome, Fundação José Sarney, pilhada no desvio de mais de 500 mi oriundos da tal estatal da vergonha, a Petrobrás, ou a cessão desse valor por ela, com a aquiescência do governo federal, que de fato, é quem dita regras e nomes, dos beneficiários, a exemplo das cidades baianas, que se beneficiaram com recursos do petróleo brasileiro, para promover festejos juninos, agora superficialmente respaldada no bairrismo nordestino, de que, se para o samba, Carnaval carioca, pode! Porque para o forró nordestino não pode?

Tudo embromação, esses desvios, de fato servem é para alimentar a política ignara da maioria dos brasileiros votantes, que inadvertidamente só restam, até por falta de maiores conhecimentos, aplaudir.