quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Visão política do torcedor tricolor, Ocemar Furquim

Prezados companheiros de lista, eusoubahia@yahoogrupos.com.br

Ontem durante a resenha da metrópole ouvi o comentarista Paulo Cerqueira (profissional que se destaca dos demais pela sua eloquência e capacidade lógica de raciocínio), abordar o tema sobre as oposições do Bahia. No comentário, o ilustre radialista dizia que ele, contra tudo e contra todos, apoiou desde o início a candidatura de MGzinho e agora destacava a importância deste apoio pelas mudanças positivas que foram implementadas pela atual gestão tricolor. Até aí, não vejo nada demais. Contudo, pela sua capacidade lógica diferenciada acredito que o ilustre comentarista cometeu um erro ao analisar a questão de forma excessivamente cartesiana, pois partindo de uma dicotomia que foi propositadadamente utilizada pelos candidatos a sucessão de Petrônio Barradas no afã da campanha, dividiu a disputa pela presidência do Bahia em situação e oposição, quando na realidade se fosse necessária uma segregação maniqueísta, o correto seria nominar o grupo de oposição como o grupo que gritava por mudanças. Mudanças estas que eram vitais para a sobrevivência do clube. Estas mudanças foram expressas em diversas frentes de ação como a grande passeata apoiada pela primeira dama Fátima Mendonça, a posição firme do site EC Bahia, a Convenção Gigante Tricolor promovida pela Unidade Tricolor, a campanha de associação em massa capitaneada pela Revolução Tricolor, pela candidatura isolada de Fernando Jorge que botou a cara para bater em uma briga cujo resultado já era conhecido de todos. Assim, transcorreu toda a disputa. Na oportunidade não se acreditava que as transformações profundas pelas quais o clube agonizante clamava pudessem vir do grupo que comandava o Bahia durante décadas a fio.... De forma hábil e até agora muito bem conduzida o presidente MGzinho começou quebrando paradigamas e contratou um Gestor "PROFISSIONAL" para o futebol do Bahia. Sepultou eternamente a figura do Diretor de Futebol, bem caricaturada na imagem de Ruy Acioly. Não satisfeito, promoveu a união da nação ouvindo a todos, sem execrar os comandantes anteriores, e aglutinando forças. Com a primeira despoeirada, o vento começou a soprar de forma favorável e veio, contrariando aos muitos interesses antagônicos envolvidos, sacramentar definitivamente o processo de mudanças com a inauguração do Estádio Metropolitano de Pituaçu, com o nosso Governador mostrando "Braço Forte". As reformas na infra estrutura abriram mais um "front" positivo. As obras do Fazendão estão sendo feitas e, como declarado pelo próprio Paulo Carneiro em uma emissora de rádio, com o apoio efetivo de Fernando Jorge. Assim, concluo dizendo que independente dos egos e vaidades que em algum momento possa ter sobressaído, a nação tricolor UNIDA inicia a caminhada de recuperação das suas tradições. Sabe Pedro Paulo, não estou nem um pouco chateado, mas continuarei alerta...
Ocemar Furquim de Almeida Bahia.

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