sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nossa baianidade nagô

Um estádio comum para Atlé­ti­co-PR e Coritiba, no Joaquim Amé­rico, chamado Arena Atletiba. Foi com essa polêmica pro­posta que Mário Celso Pe­­tra­gli­a, homem-forte rubro-ne­gro entre 1995 e 2008, rompeu um silêncio de oito meses sem con­ceder entrevista, iniciado após a eleição de dezembro do ano passado, em que fez Marcos Ma­lucelli seu sucessor na Bai­­xada.

Petra­glia disse que, atualmente, o fu­­tebol paranaense tem papel periférico no cenário nacional. Qua­dro que só poderá ser alterado com um profundo projeto de de­­senvolvimento dos clubes paranaenses.

Não pretendemos chegar a tanto por aqui, imagine propor uma Arena BAVI, afinal para nossa baianidade nagô isso é inimaginável, nem gostamos de gestores que vêm de outras bandas, imagine essa modernidade toda, sai prá lá! Mas que o Bahia, especialmente, precisa construir sua Arena, não há duvidas! Essa é a única saída para a sobrevivência do tricolor, não tem como o Bahia voltar a brilhar definitivamente sem que uma medida assim seja viabilizada. Nem que seja a longo prazo, se bem que pela força da massa que tem o Bahêa, nem precisa ser em tão longo prazo assim.

Sem querer entrar no mérito da vida particular de ninguém, inclusive, do senhor Petraglia, nao nos compete o julgamento agora, se o dito discurso do ex-dirigente merece ou não nosso crédito, mas convenhamos, assim como lá, nós também padecemos do mesmo mal. De que nos serve uma Fonte Nova de 500 mi, se insistimos em jogar um campeonato baiano regado a vale show? Faz sentido isso? Lá já reclamam acintosamente, aqui só um blogueiro mais ousado.


O Vitória, por exemplo, se em sã consciência seus dirigentes, vão preterir seu santuário do aterro para se atolar nessa aventura dessa nova Arena, controlada pelos poderes públicos e suas políticas, embora ciclicas, porém pragmáticas? Nem pensar, Claro que não!

Já o Bahia, esse coitado, nem desculpa têm para refugar, se não tomam providências já, é só seguir o óbvio mesmo, vai para a Fonte, abaixa a cabeça e deixam os Bobôs da vida ditar suas regras de condutas. A auto-estima da torcida que se dane!

Há quem afirme que o desespero todo para desestabilizar Marcelo e Paulão, é justamente por terem veinculado por aí essas asneiras todas. Arena Tricolor, é demais para nossa baianidade nagô, quiçá Arena BAVI, deixa isso para o povo do Paraná e seus Petraglia da vida. Baiano burro nasce morto, sô!

Um comentário:

Rui Carvalho disse...

Já pintou verão
Calor no coração
A festa vai começar
Salvador se agita
Numa só alegria
Eternos Dodô e Osmar

Na avenida Sete
Da paz eu sou tiete
Na barra o Farol a brilhar
Carnaval na Bahia
Oitava maravilha
Nunca irei te deixar, meu amor
Eu vou
Atrás do trio elétrico vou
Dançar ao negro toque do agogô
Curtindo minha baianidade nagô ô ô ô ô

Eu queria
Que essa fantasia fosse eterna
Quem sabe um dia
A Paz vence a guerra
E viver será só festejar

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