O Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) recorreu nesta segunda-feira, 17, da decisão do juiz substituto da 10ª Vara Crime de Salvador, José Reginaldo Nogueira, de absolver o diretor-geral da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, e o ex-diretor de Operações do órgão, Nilo dos Santos Júnior, no caso da tragédia da Fonte Nova.
De acordo com o MPE, os dois destinaram R$ 1,6 milhão para a realização de "obras de fachada" e teriam deixado de lado a necessidade de reformas estruturais no estádio.
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Poxa, sinceramente até nos constrange opinar sobre esse tema, afinal, nesse imbróglio todo, estamos falando de um acontecimento que envolveu muitas vítimas e traumas sem contar no prejuízo que teve o Esporte Clube Bahia, que há anos vem caindo das pernas e ainda depois de mais de cinquenta anos, pagando para utilizar o bem público, ficou inesperadamente sem ter aonde jogar, aprofundando ainda mais sua crise técnica administrativa, motivo inclusive para muita politicagem até hoje, inclusive fomentado pelo poder público também.
De acordo com o MPE, os dois destinaram R$ 1,6 milhão para a realização de "obras de fachada" e teriam deixado de lado a necessidade de reformas estruturais no estádio.
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Poxa, sinceramente até nos constrange opinar sobre esse tema, afinal, nesse imbróglio todo, estamos falando de um acontecimento que envolveu muitas vítimas e traumas sem contar no prejuízo que teve o Esporte Clube Bahia, que há anos vem caindo das pernas e ainda depois de mais de cinquenta anos, pagando para utilizar o bem público, ficou inesperadamente sem ter aonde jogar, aprofundando ainda mais sua crise técnica administrativa, motivo inclusive para muita politicagem até hoje, inclusive fomentado pelo poder público também.
Vejamos o caso do Engenheiro Nilo, fez seu relatório, mostrou as fragilidades do equipamento e ao ter seus conhecimentos de engenharia questionado, não se posicionou corretamente, pecou por ter se aviltado e tocado os reparos (pintura sobre o concreto podre) inconseqüentes, quando o certo seria abdicar do seu emprego, se caso fosse, e denunciar publicamente os fatos, se não se sentisse seguro para tanto, pelo menos apresentaria sua carta de demissão em sinal de protesto e pelo menos hoje a sociedade não o condenaria nem seu diploma estaria na lama da ignomia.
Ao final do governo Paulo Souto, o estádio da Fonte Nova estava completamente depredado a ponto de um tapume isolar 50% das arquibancadas superiores, justamente a fatídica. Mudou o governo, mudou os gestores da Sudesb e quando todos esperavam até uma condenação parcial daquela praça esportiva, quando, inclusive, já se discutia o aproveitamento apenas da parte inferior do estádio, sabidamente segura, eis que iniciam uma pintura fajuta
Dias depois, com estádio lotado, Wagner vai à tribuna de imprensa do estádio, em entrevista polida e política anuncia a reforma e grita aos quatros ventos que o estádio a partir dali estava liberado para 60.000 pessoas e ainda teve gente questionando esse montante de tão empolgados que ficaram com a feliz noticia governamental, queriam mais.
Agora, numa decisão da justiça anunciou-se que não houve culpados. Como que não houve culpados? Houve sim, senhor juiz! Até aqui o que não houve mesmo foi condenados, isso sim! Sem contar que a velha Fonte Nova também foi lenta e gradualmente assassinada.
Um comentário:
Julgam o caso, mas as causas não são levadas em conta. A Bahia ficou abandonada por mais de 40 anos, é essa a causa principal do ocorrido na FN, assim como vários acidentes que ocorrem em estradas sem manutenção pela Bahia afora. O Bobô, sem aqui querer fazer nenhuma defesa, apenas estava com a bomba na mão no momento em que ela explodiu...
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