quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O Bahêa e a Bahia, semelhanças pragmáticas

O deputado federal João Leão (PP), de base política oriundas de Lauro de Freitas, adversário da atual prefeita Moema Gramacho/PT, terá hoje uma conversa decisiva com interlocutores do governo e pode acertar a sua escolha para o comando da Secretaria de Infraestrutura. Com isso, Wagner espera atrair o PP para o seu projeto de reeleição em 2010.

“Além de ter de articular as alianças político- administrativas com vistas a 2010 com PP, PDT, PSC e outros partidos, o governador Jaques Wagner (PT) terá de controlar a sede do PT por espaço e cargos no governo depois do rompimento com o PMDB, que deixou três secretarias”


Com essa saída do PMDB, rompendo essa aliança iniciada em 2006, para a derrubada do Carlismo e que foi um sucesso, que desencadeou essa nova corrida atrás de cargos envolvendo tantos interesses, muitos tão somente pragmáticos, não pude evitar fazer uma analogia com o Esporte Clube Bahia, nas suas atuais dificuldades no campeonato brasileiro da Série B. Ambos passam por um processo de requalificação abrupta, pois que seus planejamentos falharam em tanto.

No inicio o Bahia elegeu MGF que trouxe Paulo Carneiro, que trouxe Gallo, fez desses nomes o esteio do seu planejamento, a saída de um, de outro ou de ambos traz em si uma necessidade de requalificação além da aplicação dinâmica natural dessa necessidade. Da mesma forma o Governo de Wagner, absorveu o PMDB que trouxe Geddel e o botou ministro que por sua vez trouxeram outros tantos para tocar o estado garantindo a governabilidade de Wagner até então.

Caiu Gallo, por conta dos resultados, assim trouxeram Comelli que nada acrescentou, aí resolveram requalificar o elenco que pode ou não funcionar. Assim também foi no governo da Bahia, saiu o PMDB, caíram secretários e agora vão ter que requalificar a máquina pública. As brigas internas, assim como no Bahia, emperram as melhores iniciativas.

Os fins nem sempre justifica os meios, Nenhum governo sub existe à competência exclusiva do governante, a construção de aliança a qualquer custo, trazem prejuízo insuperáveis. A falta de identidade num e noutro caso traz apuros, frutos de alianças pragmáticas.

A questão é se a Gestão e a Política podem conviver entre si, ou uma coisa não interfere na outra, acho que nem Maquiavel esteve preparado para uma resposta dessas, sem antes ter de tergiversar sobre tantos outros aspectos que justifique a resposta.

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