sábado, 22 de agosto de 2009

Práticas de politicas viciosas

“Agora tem uma orientação aí que tem uma equipe (no INSS) para fazer uma revisão analítica. Eles não aceitam o Dort (distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho). A culpa é da empresa, e o INSS é quem paga o pato”

"Tiago Linhares (nome fictício) tem uma história e tanto para contar sobre a política do INSS de dificultar a concessão de auxílio-doença e aposentadorias. E mais – uma gravação que comprova a sistematização da prática de desrespeito ao trabalhador. O calvário de Tiago começou em 1997, quando sua esposa, bancária, apresentou sintomas de LER, afastou-se do trabalho e iniciou o tratamento. Tempos depois, o médico informou que não poderia mais mantê-la longe das atividades profissionais por ameaça do INSS, que não queria que a doença fosse comprovada para não ter de conceder aposentadoria. A partir daí, Tiago gravou todas as conversas nas perícias da esposa".

Alertado por amigos sobre a matéria acima publicado no Jornal da Metrópole, busco a leitura e não me surpreendo com essa “bomba”. É que passamos por fatos semelhantes, membro de nossa família, com achatamento de vértebra, inclusive operada e usando parafusos e placa de titânio foi aconselhada a buscar na justiça a reparação. Assim fizemos e assim obtivemos os direitos reconhecidos após ter sido suspenso o pagamento de forma abrupta e irresponsável, hoje, tudo já se normalizou.
Mas quantos menos esclarecidos desistem de correr atrás e fica o dito pelo não dito e morre-se a míngua. Felizmente no nosso caso o INSS pagou os atrasados desde a suspensão abrupta, quando um médico disse claramente que reconhecia a gravidade, mas não assinaria o tal documento definitivo de continuidade da licença, pediu até desculpas e deixou transparecer ser orientado para não reconhecer a gravidade, impedido pela alta cúpula, ligados a procedimentos muito mais político do que médico.

Nossos governantes, principalmente os ligados ao PT, durantes anos a fio, discursaram para a sociedade brasileira palavras de esperança e renovação, num trabalho de conscientização para por fim a praticas políticas viciadas. Jovens como eu, à época, se necessário, até enfrentava policia e exércitos para defender as convicções que nos pregavam. Nóis sifu, viu!

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