Ontem, assim como hoje...

"Foi por um detalhezinho de nada"

Li hoje (15) no A Tarde a entrevista com Vadão, técnico do Guarani que joga logo mais com o Bahia, lá no Brinco de Ouro da Princesa em Campinas, num duelo de campeões brasileiros, nessa modalidade mais moderna. O Guarani Campeão de 1978 e o Bahia o de 1988.

Vadão fala que perdeu por pouco a oportunidade de ter ascendido o Bahia em 2004 à Série A e que isso marcou sua carreira, mas não adianta nada sobre quais detalhes... Mas esse blogueiro aqui não tem dúvidas em expor seus conceitos sobre os tais detalhezinho dito por Vadão, afinal sofreu na pele com isso, descarrego, pois o meu parecer, mas sei que muitos outros pensam deferentes, mas pelo menos a minha visão das coisas à época não vai tolhida e unificada na vala comum dos interesses alheios:

Explico o detalhezinho que faltou: Vadão depois de um trabalho consciencioso não agüentou a pressão muito peculiar daqui. Para as últimas partidas sacou Selmir do Time. O atacante não fazia gol já há alguns jogos, mas tinha um papel muito importante na equipe, resultado sacou o homem referência que prendia os zagueiros e permitia a Neto Potiguar fazer suas firulas e até gols.

Culpados na ordem dos acontecimentos:

1º Vadão - Frouxo cedeu às pressões externas e modificou seu conceito de equipe, antes sempre defendida, naqueles jogos finais cedeu e consolidou na última partida. Tem hora que imagino que cedeu de propósito como a querer punir os que o perseguia;
2º A Diretoria que cedendo às pressões da imprensa não deu ao Técnico a moral suficiente para jogar como vinha fazendo: Não convencia no campo, mas marcava os pontos necessários pra subir;
3º A imprensa baiana que exercia uma pressão extemporânea, de forma excessiva, parecia missa encomendada já àquela época. Não aceitavam a subida imediata do Bahia, queriam punirem por ter deixado o Campeão Brasileiro cair, não imaginavam tanta agonia agora;
4º A torcida do Bahia, que sempre foi do tipo ‘maria vai com as outras’ que absorvia o jogo da imprensa e de tanto fizeram que o tricolor perdesse a única partida na Fonte Nova naquela competição, justamente aquela que tão somente precisava empatar;
5º O goleiro Marcio, completamente desestabilizado em campo consolidou a insegurança que aquela altura já era geral;
6º O juiz que veio encomendado, quem sabe ‘ate dengado aqui mesmo na Bahia’ a história é velha.