terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Na fila de 2010, nada definido ainda


Tudo segue no mesmo compasso, as peças estão postas no tabuleiro, mas o primeiro lance parece, ainda sem dono, pra isso, precisam definir de que lado vai jogar, assim como na vida, no tabuleiro de xadrez, o lance que antecede as decisões, será dado de forma decisiva e unilateral, quase sempre quem vacila, perde.
Os que barganham têm um limite, não dá pra jogar o tempo todo, atrai antagonismo impopular difíceis de reverter, como foi à campanha de 2008 para a prefeitura de Salvador. Na ocasião Wagner subiu em tanto muro que perdeu estabilidade e trouxe Pinheiro com ele. Ou seja, quis demais, ficou chupando dedo.
Isso evidencia que essa máxima de que eleição se ganha nas urnas, é apenas uma meia-verdade, já que as nuances anteriores é que coloca essa máxima em evidência, definindo, bem atrás, os pleitos a favor do melhor articulado, por isso, que as pesquisas iniciais mais ajudam a outros propósitos, do que efetivamente decide um futuro vencedor.
Assim meio que de ladinho, JH parece eximir-se dos problemas da Câmara Municipal de Salvador, deixa seus aliados trabalharem livremente e essa tática tem rendido bons frutos, quando necessário entrará em campo pra decidir com menos desgaste, certamente a favor de Paulo Magalhães Jr. (DEM).
Segundo corre a boca pequena o prefeito está cada vez mais inclinado e vivo no sentido do palácio de Ondina, se Geddel vir compor chapa majoritária dentro do governo Lula. Pelo andar da carruagem, Wagner, em qualquer das direções não vai achar moleza, não.
Outra coisa, o DEM será um forte aliado de João, até por que é um partido, dos mais bem articulados e sem vaidade conhece o seu verdadeiro peso, não se ilude para colocar o chapéu além do alcance e há essa altura, revivido, tudo é lucro, pois que foram ressuscitados em 2008. Sem contar que além de capital político e influência no interior do estado, contam também com excelente estrutura de comunicação.
A situação de Geddel e seu PMDB, embora bem mais aparelhada que JH permanece indefinida, Por conta disso, João, pode ao final de tudo, ser o grande negociador de 2010, ou seja, o mar para onde todos os rios tendem a correr para não morrer na praia e essa ajudazinha do STF, forçada pela situação de Pituaçu, através de uma decisão que praticamente dá o fôlego que JH precisava na execução de obras pendentes e bem populares, ganhando tempo, para ainda se posicionar muito bem no marketing político, que pelos imbróglios da justiça tem-lhe cassado.
Como o próprio Ministro da Integração Nacional já afirma: As coalizões sempre tendem a agregar a outra face do pensamento do partido que liderar a cabeça de chapa. Pelo menos esse foi o teor da entrevista à Rádio Metrópole, que repercutiu na edição de hoje do jornal A Tarde.

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