sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Prefeitura x Estado


A politicagem que agora inviabiliza o estadio de Pituaçú, também é gestão rubronegra

"Foi batido o martelo: o estádio metropolitano Roberto Santos (Pituaçu) vai abrir os portões para apenas 13 mil pessoas, menos da metade da capacidade máxima prevista que é de 32.400 mil. A decisão foi tomada agora há pouco durante reunião realizada entre representantes do governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. A grande questão em pauta no encontro foi o acesso ao estádio e as intervenções urbanas necessárias nas Avenidas Pinto de Aguiar e Paralela para que haja segurança para os torcedores. Apesar da medida de precaução, os 13 mil lugares não comportam sequer os membros da maior torcida organizada do E.C. Bahia."


Troco - Claro que essa foi uma atitude meramente política, a prefeitura vem sofrendo ataques sucessivos do governo do estado e quando pode, dá o troco. O Estadio é do governo, mas para operar precisa de alvará de funcionamento e na ânsia de demonstrar a fragilidade do governo, a prefeitura se pega nas falhas de projeto evidenciadas, como por exemplo o alargamento da avenida Pinto de Aguiar e passarela na paralela para permitir funcionar um estacionamento no CAB e por aí vão as falhas apontadas para justificar a retaliação.

Intinerante - O Bahia, vem sofrendo esse terror desde novembro de 2007, quando do acidente da Fonte Nova, tem sido itinerante até aqui. O Vitória detentor de um estadio na Capital não cedeu o espaço para uso do tricolor e por aí vai o provincianismo da nossa política. Por ocasião do campeonato brasileiro a torcida tricolor se expôs numa viagem de 220 km, ida e volta, a Feira de Santana e alguns morreram também pelo caminho.

Dois pesos duas medidas - Os mesmos órgãos que zeloso pelo torcedor, entende ser arriscado o uso de 32.400 lugares, não se sabe com que parâmetro aconselha só 13.ooo, é o mesmo que libera um show pra 100.000 pessoas no parque de exposição que fica na mesma avenida, a paralela. Também nem questiona o uso de outros espaços para axé music e pagode nessa mesma paralela. Fica evidenciado aí, outras intenções, nunca o zelo pelos torcedores que querem fazer crer.

Carta marcada -Observe-se que o presidente Alex Portela, do Vitória, rival do tricolor, bem antes dessa decisão já houvera anunciado esses mesmos 13.000, coincidentemente o número hoje disponibilizado, o que por si só já denota a carta marcada.

Querem inviabilizar o tricolor -Em não se revertendo essa tendência e não sendo essas obras reclamadas logo viabilizadas e não vão ser, pois demanda estudos aprofundados e altos custos, esgota-se aí a capacidade do Bahia de manter-se na segunda divisão quiçá subir à primeira por absoluta falta de recursos financeiros.

União - Mas nem tudo está perdido, a torcida do Bahia pode, se quiser, é só unir-se em torno da causa que rapidinho as coisas voltam aos seus devidos lugares.

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