Em meio a tantas disputas e discussões pode haver alguém que pense estar a Bahia vivendo um momento de efervescência política, mas isto é um grande engano. O que vemos no Estado, nos últimos meses, inclusive durante as eleições municipais de 2008, é um grande vazio de debates políticos, de ideias políticas e, principalmente, de princípios políticos.
O que se vê é uma grande disputa pelo poder, nos seus mais variados escalões e valores. As discussões não se dão por conta da busca de grandes soluções para a vida dos cidadãos, para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, para direcionar os esforços de preparar a Bahia e os baianos para um futuro melhor. As discussões têm sido em torno de quem ou qual legenda vai ocupar tais e quais cargos. Por estas e outras é que vimos nas eleições municipais tantas alianças esdrúxulas, coligações quem simplesmente sopas de letras e siglas, sem nenhum compromisso político ou ideológico.
Nas casas legislativas acontece o mesmo. Qual o deputado estadual baiano que fez um discurso, durante a recente, e milionária, convocação extraordínária, propondo ou cobrando alguma medida que alivie na Bahia os efeitos da crise financeira mundial? Não precisa esquentar a cabeça, eu respondo: nenhum. A pobreza das proposições e das discussões decorre do conteúdo das mesmas, os objetos são sempre, no fundo, o poder e a ascendência sobre algum adversário.
A pergunda do título só tem uma resposta: os debates políticos na Bahia desapareceram na mesma medida da qualificação, sempre é bom ressaltar as honrosas e minoritárias exceções, dos homens e mulheres que estão ocupando os cargos públicos, sejam eles eleitos ou apenas indicados pelos padrinhos mais poderosos.
Neste quadro, perdemos todos porque nós, cidadãos, ficamos órfãos. Mas precisamos reagir e começar a cobrar dos nossos homens públicos que levantem os olhos e vejam a floresta não somente as árvores, ainda que estas lhes pareçam mais interessantes no momento. E, quam sabe, pensarmos mais um pouco nisto antes de votarmos em alguém na próxima eleição.
O que se vê é uma grande disputa pelo poder, nos seus mais variados escalões e valores. As discussões não se dão por conta da busca de grandes soluções para a vida dos cidadãos, para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, para direcionar os esforços de preparar a Bahia e os baianos para um futuro melhor. As discussões têm sido em torno de quem ou qual legenda vai ocupar tais e quais cargos. Por estas e outras é que vimos nas eleições municipais tantas alianças esdrúxulas, coligações quem simplesmente sopas de letras e siglas, sem nenhum compromisso político ou ideológico.
Nas casas legislativas acontece o mesmo. Qual o deputado estadual baiano que fez um discurso, durante a recente, e milionária, convocação extraordínária, propondo ou cobrando alguma medida que alivie na Bahia os efeitos da crise financeira mundial? Não precisa esquentar a cabeça, eu respondo: nenhum. A pobreza das proposições e das discussões decorre do conteúdo das mesmas, os objetos são sempre, no fundo, o poder e a ascendência sobre algum adversário.
A pergunda do título só tem uma resposta: os debates políticos na Bahia desapareceram na mesma medida da qualificação, sempre é bom ressaltar as honrosas e minoritárias exceções, dos homens e mulheres que estão ocupando os cargos públicos, sejam eles eleitos ou apenas indicados pelos padrinhos mais poderosos.
Neste quadro, perdemos todos porque nós, cidadãos, ficamos órfãos. Mas precisamos reagir e começar a cobrar dos nossos homens públicos que levantem os olhos e vejam a floresta não somente as árvores, ainda que estas lhes pareçam mais interessantes no momento. E, quam sabe, pensarmos mais um pouco nisto antes de votarmos em alguém na próxima eleição.
(Paixão Barbosa )
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