segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Violencia aumenta na RMS e governo está imobilizado.

Até agora já haviam sido assassinados na Região Metropolitana do Salvador (RMS) desde o início deste ano 175 pessoas. Trata-se de um número elevadíssimo e que poderá manchar, no futuro, quando a campanha de 2010 chegar na TV, a imagem do governo Jaques Wagner. Será que ninguém está vendo isso no âmbito do marketing político do Chefe do Executivo? Essa é a questão. O tema violência, como está sendo exposto, vai ser o carro chefe da campanha à sucessão estadual.
Outra coisa: o governador é o comandante geral do Estado e deveria convocar um mutirão de representações da sociedade para conter essa onda de violência. E, na outra ponta, adotar procedimentos que já surtiram efeitos em outras cidades como aconteceram com Medelin, Diadema, São Paulo e Nova Iorque. Se não apertar o cerco, reduzir a circulação de pessoas em determinadas áreas, proibir a venda de bebidas domingo depois de 15 horas e assim por diante, vai pagar um preço caríssimo em 2010.
Em toda grande cidade do mundo há limites para tudo. Em Salvador, a permissividade é regra geral. Aos domingos, então, os camaradas enchem o tubo de pinga na praia e saem com seus automóveis matando e atropelando quem encontra pela frente. Pagodes funcionam nas madrugas nos bairros desrespeitando a lei do silêncio e tome mais mortes. De maneira que, ou se dá um freio nessa desordem, ou os números de homicídios tendem a piorar.
Essa história de que o tráfico de drogas está por detrás de tudo, tese difundida pela Polícia, tem sentido parcial. Mas, no geral, um ordenamento na cidade resultaria (como aconteceram em Diadema e Medelin) na redução substancial de homicídios. Em Medelin, por exemplo, motociclista tem identificação na jaqueta e capacete. Os crimes dessa natureza na Colômbia cairam a praticamente zero. Aqui, muitos motociclistas sequer usam capacetes.
Mais detalhes: os prefeitos da RMS, inclusive Salvador, estão mudos. A confluência territorial Salvador/Simões Filho/Camaçari é local de desova de corpos. Mas, quem falou que esses prefeitos já se reuniram alguma vez para tratar desse assunto? Nada até agora. Então, a RMS como gestão só existe no papel. Cada qual que faça sua parte e fim de papo.

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